Onde o bem se mostra por edificação do bem de todos, a limpeza comparece na base de todos os serviços.
A fim de que produza, com segurança, a gleba aguarda o concurso da enxada contra o crescimento da erva daninha.
O laboratório reclama instrumentos esterilizados para que o remédio alcance os fins a que se destina.
O lar espera faxina diária, na preservação da saúde dos moradores.
O livro, verdadeiramente nobre, demanda rigorosa tiragem para que se lhe evite, no texto, o prejuízo dos termos chulos.
Nas providências mais simples da vida, surpreendemos semelhante necessidade.
Alimento sadio, requisita seleção de produtos.
Água, para servir, quer filtragem.
Roupa não se conserva sem a cooperação da lavanderia.
Vias públicas solicitam esgotos.
Nas mesmas circunstâncias, diante das posições desagradáveis da alma, que, de fato, equivalem a perturbações e moléstias obscuras da mente, é necessário saibamos usar a lixívia da paciência, aclarando raciocínios e renovando emoções, definindo atitudes e policiando palavras, na certeza de que toda cura espiritual exige a limpeza do pensamento.